Os mega-eventos esportivos e suas implicações no cenário nacional e América Latina na UNIVALI de Itajaí.

A convite de Júlio Couto, um dos coordenadores do GECUPOM/FUTEBOL, o Professor Paulo Capela, abordou suas dez teses a partir das quais são possíveis realizar inúmeros estudos e ações tanto de pesquisa, quanto de esclarecimento sobre o tema dos Mega-Eventos esportivos, no foco Copa do Mundo de 2014.
Estiveram presentes mais de cento e cinquenta pessoas entre acadêmicos e professores do curso de Educação Física. Na ocasião também tratamos de possibilidades de efetivarmos intercâmbios de cooperação entre nosso Núcleo de estudos e professores da UNIVALI.







Palestra conferida no dia 22/05

Reflexões sobre o futebol empresa no Brasil


FUTEBOL: ESPETÁCULO DO SÉCULO

Núcleo de Estudos do Cotidiano e de Cultura Urbana (PEPGCS/PUC-SP)

REFLEXÕES SOBRE O FUTEBOL EMPRESA NO BRASIL

Marcelo Weishaupt Proni, Mestre em Ciências Econômicas e Doutor em Educação Física.

O presente texto é parte integrante do livro “Futebol: espetáculo do século” organizado por Márcia Regina da Costa, José Paulo Florenzano, Elizabeth Quintilho, Silvia Carbone D’Allevedo e Marco Antônio S. Santos, lançado no ano de 1999, pela editora Musa/São Paulo.
A proposta inicial do artigo é apresentar algumas tendências de reconfiguração do futebol brasileiro produzidas pela alteração na legislação esportiva e pela expansão dos mercados associados à comercialização do espetáculo e dos símbolos futebolísticos. As reflexões surgem a partir da descrição das diferentes estratégias adotadas pelos agentes que ocupam lugar no campo futebolístico (federações, clubes, patrocinadores, mídia etc.) em correlação com a lógica do mercado em ação, que está fundamentada na lógica mercantil, e que passa a comandar a organização de torneios, e também, a redefinir marcos da competição esportiva e a própria finalidade das entidades que compõem o campo futebolístico, transformando os clubes em ativos financeiros de grandes investidores estrangeiros. Além disso, o texto se propõe a analisar que tipo de contradições pode trazer a aplicação dessa racionalidade econômica no modo de organizar e gerir o futebol profissional no país, tanto na ótica dos atletas, quanto pelos pequenos e grandes clubes e suas relações com o mercado (licenciamentos, direitos de imagem etc.) e seus torcedores. Ao final do texto, o autor apresentada importantes considerações sobre as perspectivas do futebol-empresa nos anos seguintes a 1999, ou seja, as estimativas para o século 21. As análises do autor levantam uma série de possibilidades de discussões sobre as relações de causa e efeito proporcionadas pelo crescente controle das leis do mercado sobre o futebol nacional, e a questão chave que nos faz pensar sobre o tema é: “será que a privatização dos clubes e a alteração na estrutura de propriedade estão conduzindo a um sentido de ‘desnacionalização’ do futebol”?
O artigo completo encontra-se disponível na pasta do GECUPOM/FUTEBOL, localizado no Xerox do Convivência, Rua Deputado Antônio Edu Vieira, Pantanal, próximo ao acesso principal do Centro de Convenções da UFSC.

Jogo Aberto ganha apoio do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte


Na foto acima, Parise, Tartaruga e Capela.

O presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), Leonardo Tartaruga, esteve no gabinete do deputado Alexandre Lindenmeyer na sexta-feira passada (11/05). A convite do mandato do parlamentar, Tartaruga conversou com os assessores de esporte Luiz Parise e Paulo Capela sobre a possibilidade de participação da CBCE nas ações de desdobramento do projeto Jogo Aberto.
Protocolado por Alexandre na Assembleia Legislativa do Estado depois de amplo debate com a sociedade e com os entes governamentais, o PL do Jogo Aberto propõe uma nova visão sobre o futebol no interior gaúcho, valorizando a inserção social e o fortalecimento dos clubes e de suas respectivas comunidades. Da conversa resultou a programação de duas ações: um evento para tratar dos rumos do futebol do interior em âmbito nacional; e a qualificação técnico-científica do futebol no Rio Grande do Sul, sobretudo no interior, a partir da aprovação do Jogo Aberto.
Segundo os assessores de Lindenmeyer, é importante valorizar iniciativas que tratem da democratização e do seu enraizamento nas relações que permeiam o futebol no RS e no Brasil. Tartaruga gostou do encontro e colocou-se a disposição para que essas ações evoluam em curto espaço de tempo. Novos contatos devem dar celeridade às proposições.

Conheça o CBCE
Criado em 1978, o Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE) é uma entidade científica que congrega pesquisadores ligados à área de Educação Física/Ciências do Esporte. Organizado em Secretarias Estaduais e Grupos de Trabalhos Temáticos, liderados por uma Direção Nacional, possui representações em vários órgãos governamentais, é ligado à Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e está presente nas principais discussões relacionadas à área de conhecimento.
Seu evento científico nacional, o Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte (Conbrace), realizado a cada dois anos, está entre os principais do país. Além disso, são realizados periodicamente congressos estaduais e/ou regionais, bem como encontros dos Grupos de Trabalho Temáticos, sempre de relevada importância e contando com ampla participação da comunidade acadêmica.

O futebol brasileiro na esfera dos mega-eventos esportivos

Convidamos a todos para participar da palestra com o fundador e coordenador do GECUPOM/FUTEBOL o Professor da Universidade Federal de Santa Catarina Ms. Paulo Ricardo do Canto Capela na UNIVALI, Campus de Itajaí.




Para maiores informações, entrar em contato via e-mail: lucasbklein@gmail.com

Che Guevara vira time de futebol em uma das sedes da Copa América


Há quatro anos, Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto Che Guevara propaga no esporte os ideais do líder revolucionário argentino-cubano

Por Marcos Felipe Direto de Buenos Aires
Meninos do Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto "Che" Guevara de Cordoba (Foto: Maria Ycancha)                                                                        Meninos do C.A.S.D. Ernesto Che Guevara durante 
evento em Jesús María  


Considerado uma das figuras mais importantes do século XX, o líder revolucionário Ernesto “Che” Guevara continua propagando seu legado décadas após sua morte. Com as ideias e ensinamentos socialistas do médico, um grupo de pessoas na pequena cidade argentina de Jesús María, a 50km de Córdoba, província onde o guerrilheiro viveu dos dois aos 19 anos, fundou há quatro um time de futebol: o Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto Che Guevara.
- A ideia é integrar através do futebol crianças e jovens de todas as classes sociais para ajudar na formação delas como pessoas, reforçando valores pregados por Che como solidariedade e dignidade – contou Mónica Nielsen, presidente do clube de Córdoba, uma das sedes da Copa América 2011 e que recebeu dois jogos da Seleção Brasileira (Paraguai, dia 9 de julho, e Equador, dia 13).
Meninos do Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto "Che" Guevara de Cordoba (Foto: Maria Ycancha)                                                  Equipe sub-10 do do Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto "Che" Guevara de Córdoba 

Ao todo, mais de 100 crianças e adolescentes, em categorias que vão desde o sub-10 até sub-16, defendem com orgulho a camisa do clube que, obviamente, conta com a famosa fotografia de Che Guevara feita por Alberto Korda na década de 60 e que se tornou um ícone pop.
- Era inevitável usar sua imagem, tanto no corpo do uniforme, quanto no escudo. Também fizemos questão de colocar a célebre frase “Hasta la victoria siempre!”. Mas também fizemos isso porque muita gente comprava camisas com a imagem de Che apenas para consumo e nada mais. Nossa ideia é que os pequenos usem a camisa e sigam as convicções de Che, sua luta, de sua entrega por um mundo melhor e com justiça social para todos – salientou Mónica, de 51 anos, que cuida de maneira voluntária a administração do clube com ajuda de pais e parentes dos meninos do elenco, em uma gestão semelhante a uma ONG sem fins lucrativos.

Sonho de jogar no Brasil
Filiado a Liga Regional de Colón, que está ligada a AFA (Associação de Futebol Argentino), o Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto Che Guevara tenta conseguir uma sede própria. Por hora, as sete categorias treinam em campos cedidos ou alugados na região.
Mónica Nielse presidente do clube Che Guevara (Foto: divulgação)                                                                           Mónica Nielse, presidente do clube 

Outro objetivo é levar o ideal da equipe para mais países e, quem sabe, um dia jogar no Brasil.
- Seria maravilhoso. Um sonho para os pequenos – exclamou Mónica, revelando que existe a possibilidade de, em breve, realizar uma espécie de Copa do Mundo Alternativa, com equipes cujos ideais sejam de inclusão social e solidariedade.
Perguntada sobre quem seria o “Messi” do Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto Che Guevara, Mónica, que conta com o aval de parentes e amigos próximos do revolucionário argentino-cubano, foi igualitária, como sua inspiração.
- Temos mais de 100 meninos e todos são os melhores. O importante é que estamos orgulhosos com o que estamos fazendo e, se Che estivesse vivo, estaria aqui conosco, nos ajudando.

Cutucada em Maradona
Mónica só mostrou um pouco de frustração com a falta de apoio de pessoas famosas do futebol, lembrando que muitas delas, argentinas ou não, possuem tatuagens alusivas a Che Guevara.
- Queria que eles, que possuem uma tattoo de Che, viessem aqui, observassem nosso trabalho e nos dessem uma mão. Seria muito importante para as crianças – disse Mónica, citando, indiretamente, o ídolo dos hermanos, Diego Armando Maradona, que tem na pele a imagem imortalizada por Korda.
Meninos do Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto "Che" Guevara de Cordoba (Foto: Maria Ycancha)                                                         Um dos vários meninos do Club Atlético, Social y Deportivo Ernesto "Che" Guevara de Córdoba

Fonte: globoesporte.com

A Copa de 2014 em Curitiba


CONFERÊNCIA: 


A COPA DE 2014 EM CURITIBA 

Palestrante: 

MÁRIO CELSO CUNHA Secretário Especial para Assuntos da Copa do Mundo 2014 

Data: 8 de MAIO de 2012 
Hora: 14:30 
Local: Departamento de História/UFPR 
Rua General Carneiro, 460 – 6º andar – Sala 612 

NÚCLEO DE ESTUDOS FUTEBOL E SOCIEDADE - UFPR

Departamento de saúde


O GECUPOM/Futebol também é feito de pequenos, mas significativos gestos, na última sexta-feira o professor Julio Couto, um dos fundadores e membro coordenador do GECUPOM, submeteu-se a uma cirurgia de reconstituição do tendão de aquiles rompido em um jogo de futebol, estivemos acompanhado o querido amigo e pessoa muito importante em nossas elaborações teórico-conceituais da nossa trajetória de reflexões sobre o futebol.

Tudo correu muito bem e em 15 dias o professor Julio já estará
retomando gradativamente suas atividades normais.

Boa Sorte!

Incentivo ao esporte

Encontra-se em fase de tramitação na Assembléia Estadual do RS Projeto de Lei elaborado a partir da Assessoria dos coordenadores do GECUPOM/futebol. 
Abaixo notícia divulgada no site da Assembléia Legislativa gaúcha sobre o PL .

INCENTIVO AO ESPORTE
Projeto Jogo Aberto quer reestruturar o futebol no Rio Grande do Sul

O deputado Alexandre Lindenmeyer protocolou no final de março o Projeto de Lei 52/2012, que institui uma política estadual de fomento à reestruturação dos clubes de futebol profissional, denominada pelo próprio parlamentar como “Jogo Aberto RS”.
De acordo com Lindemeyer, “O Jogo Aberto estabelece uma política de fomento à reestruturação dos clubes de futebol profissional do Estado, qualificando suas estruturas administrativas". Ainda segundo o parlamentar, "é uma proposta para reavaliar critérios em relação ao futebol gaúcho, propondo ações que devolvam autoestima às comunidades, valorizando a história dos clubes, dos municípios, e promovendo a inserção social através do esporte".
O projeto surgiu a partir debate ocorrido em audiência pública realizada em agosto de 2011, sobre o futebol do interior do Rio Grande do Sul. O evento reuniu representantes dos clubes, atletas, árbitros e representantes da Federação Gaúcha de Futebol, imprensa esportiva e governo do Estado, além de outras entidades ligadas ao futebol amador e profissional do Rio Grande do Sul.
Implementação
Como instrumentos para implementação da política estadual, propõe-se que o Jogo Aberto conte com um plano estadual (elementos de informação, diagnóstico e estabelecimento de objetivos), um sistema estadual (agentes institucionais incumbidos cumprir os objetivos) e um fundo estadual (instrumento financeiro para reunir recursos). Os recursos poderão vir da administração direta ou indireta de concursos de prognósticos, de programas de educação fiscal, televisionamento de jogos ou publicidade e propaganda de estatais vinculadas a programas de inclusão social. Os clubes devem ser filiados à Federação Gaúcha de Futebol e definidos como tal pela entidade.
a recuperação e investimento patrimonial; a implantação de modelos de gestão contemporânea; a criação, manutenção e a ampliação de atividades esportivas para crianças e adolescentes, propiciando a formação de atletas e a construção da cidadania. Além da implantação de Núcleos de Cultura Popular Esporte e lazer, com atividades variadas para crianças, adolescentes, adultos e terceira idade; a implantação do Planejamento Estratégico. O objetivo é que com a implementação da lei, os clubes tenham condições de investir no resgate histórico cultural,
O governo estadual já reuniu representantes das secretarias direta e indiretamente relacionadas ao tema para avaliar os caminhos propostos. “Foi uma trajetória trabalhosa, pois envolvia vários interesses e vários segmentos da população”, diz o petista. Agora, protocolado o projeto, Lindenmeyer espera que o processo até a aprovação não se estenda: “É um projeto que foi amplamente debatido e que tem todas as condições para alavancar o futebol e as comunidades envolvidas. "O futebol tem potencialidade para ser um condutor de ações sociais que recuperem as comunidades, devolvendo-lhes o orgulho de torcer para seu próprio time, fazendo os investimentos girarem na própria região", enfatiza.
Acesse aqui a íntegra do PL 52 2012